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Gleisi Hoffmann quer deixar o cargo na Casa Civil no fim do próximo mês

Pré-candidata ao governo do Paraná, a ministra negou que esteja com os planos para campanha em andamento. "Não tem uma decisão tomada ainda", disse



Durante conversa com jornalistas, a ministra falou sobre o sucesso de ações do governo em relação às concessões de rodovias, ao programa Mais Médicos e ao diálogo com a população, durante as manifestações de junho. Como ministra, Gleisi disse que gostaria de deixar o governo com licitações de ferrovias e portos realizadas, o que não ocorreu.

Gleisi disse que o ano foi de muitos desafios para o governo e para o Brasil, com uma crise econômica que afetou não só o país, mas também seus principais parceiros comerciais. Ela acredita, no entanto, que o país conseguiu dar respostas efetivas a esses desafios com investimentos e atração de mais parceiros.

;Conseguimos fechar o ano com bom balanço na nossa empregabilidade, com o menor índice de desemprego da nossa história. Ampliamos créditos e programas para nossa agricultura e mantivemos e ampliamos nossos programas sociais;, disse a ministra.

Em relação às manifestações de junho pela melhoria dos serviços públicos ; como transporte nas grandes cidades, a ministra disse que Dilma exercitou a coragem e apresentou resposta consistente para responder aos pleitos da população. ;A presidenta exercitou a coragem ao fazer um diálogo franco, aberto com a população, com as manifestações, e os pactos que ela apresentou vão responder às reivindicações;.

Sobre um dos programas mais polêmicos criados em resposta às manifestações, para ampliar o atendimento de saúde básica no interior do país e periferia das grandes cidades, Gleisi disse que o Mais Médicos é uma resposta imediata a um problema grave. ;Não é a resposta de todos os nossos problemas e nem é a resposta mais estruturante, mas é uma resposta consistente e imediata a um problema grande que é a falta de profissional para atender a população;.


(Com informações da Agência Brasil)