Na avaliação da ministra, o governo estava preparado. Desde o ano passado temos um programa integrado com os nossos ministérios, com os Estados e municípios para fazer essas respostas. Tanto que o governo conseguiu mobilizar num curto espaço de tempo as Forças Armadas, a Força Nacional do SUS. Conseguimos liberar recursos para emergência no Espírito Santo, levar os primeiros socorros. Isso tudo facilitou para que chegássemos à população;, pontuou.
Ela disse ainda que dentre os 821 municípios prioritários, 538 já foram mapeados pelo Serviço Geológico do Brasil (CPRM). ;Tanto que demos alerta (no Espírito Santo) e algumas pessoas conseguiram sair de casa;, afirmou. ;Não é um trabalho simples de se fazer. Os técnicos vão ao campo. Não é um trabalho georreferêncial, apenas;, pontuou. Até o momento, as chuvas em Minas Gerais e no Espírito Santo já resultaram em 41 mortes.
Apesar de ter garantido que o governo está preparado, a ministra disse que não tem controle sobre a natureza e que o estado tem que se mobilizar em fazer com que os moradores dessas regiões suscetíveis tenham estruturas melhores ou saiam da área. ;A gente não tem como evitar chuvas, vendavais e não controlamos isso. É uma situação com a qual nós temos de conviver. Assim como o Japão e outros países, você não evita tsunami;, disse.