Um levantamento atualizado no fim da tarde de ontem mostra que os líderes da oposição ao governo Dilma na Câmara dos Deputados empenharam, em média, 26% a menos em emendas parlamentares em 2013. Enquanto as lideranças partidárias da base aliada empenharam, em média, R$ 10,267 milhões, os líderes dos cinco partidos de oposição e o líder da minoria, Nilson Leitão (PSDB-MT), conseguiram pouco mais de R$ 8,1 milhões. O empenho não garante a aplicação dos recursos, mas sem ele é impossível que a emenda chegue a se tornar realidade. Ao todo, os líderes partidários já haviam empenhado cerca de R$ 248 milhões este ano.
Entre os oposicionistas, o que mais conseguiu emplacar emendas foi o líder do PSDB, o paulista Carlos Sampaio, com pouco mais de R$ 12 milhões. Entre os chefes da base, o mais bem sucedido foi o deputado Sarney Filho (PMDB-MA). Apesar de comandar uma bancada de apenas nove parlamentares, o maranhense emplacou, até agora, R$ 14,5 milhões. Sarney Filho tem até o fim do expediente de hoje para emplacar uma última emenda, de R$ 500 mil, e atingir o limite do valor de R$ 15 milhões destinado aos líderes partidários e aos integrantes da Comissão Mista de Orçamento (CMO).
Para os demais parlamentares, o limite é de R$ 10 milhões, embora a maioria fique longe disso. ;Algumas emendas são empenhadas de forma retroativa no começo de janeiro, mas é um montante pequeno;, conta o consultor legislativo da liderança do PSC Thiago Vesely, autor do levantamento. Ele diz ainda que a corrida pelas emendas de 2013 prosseguirá até as 23h de hoje.
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