Breno Fortes
postado em 08/01/2014 09:33
Virou o ano e a Polícia Federal (PF) ainda não tem pilotos com capacitação específica para comandar o helicóptero Agusta Westland AW139. Em setembro do ano passado, o Correio denunciou que a aeronave, comprada há um ano e oito meses por R$ 28,9 milhões para ser utilizada em missões policiais, nunca levantou voo. Na época da denúncia, a Polícia Federal afirmou que o curso de capacitação dos pilotos duraria 30 dias. Quase quatro meses depois, ainda não existe uma data para que o equipamento seja utilizado. Por não sair do chão, o AW139 virou piada e é chamado por agentes da PF de ;paralelepípedo;.O contrato de manutenção da aeronave, imprescindível para que o helicóptero entre em operação, também não foi assinado. No ano passado, a Polícia Federal utilizou o argumento de que só poderia firmar o contrato após o recebimento oficial da aeronave. ;A instituição é impedida legalmente de pagar pela manutenção de um bem que oficialmente ainda não lhe pertence;, justificou em setembro. No entanto, de acordo com a própria instituição, o AW139 foi recebido oficialmente em outubro de 2013.
[SAIBAMAIS]Em resposta encaminhada na segunda-feira ao Correio, a divisão de Comunicação Social da PF ressaltou que ;a compra de uma aeronave do porte da Agusta Westland AW39 não se assemelha à de outros equipamentos que são entregues imediatamente;. O helicóptero chegou ao Brasil em maio do ano passado e permaneceu inicialmente no Rio de Janeiro e em São Paulo para atendimento das exigências da autoridade reguladora da aviação civil no Brasil. Durante esse período, de acordo com a PF, a responsabilidade em relação à aeronave era da empresa fornecedora.
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