Este encontro anual, que reúne a nata da economia, das empresas, das artes e do mundo intelectual nos Alpes suíços, pretende se transformar este ano em um "espelho do mundo tal como ele é", disse nesta quarta-feira o presidente do Fórum, Klaus Schwab.
O fórum, que começa no mesmo dia da conferência de paz internacional para a Síria em Montreux, também na Suíça, contará com menos líderes que na edição passada.
Contudo, mais de 40 presidentes e líderes mundiais participarão deste encontro junto com mais de 2.500 participantes para debater um enorme leque de assuntos que vão desde a situação no Oriente Médio à economia, filosofia e meio ambiente.
O objetivo do fórum é ambicioso. Schwab disse à imprensa que buscará "soluções para assuntos realmente importantes", que nos fazem pensar em "nosso próprio destino como humanidade".
Em um mundo "que continua bastante preso em um modelo de gestão da crise", Schwab disse que o fórum espera que "seja pressionado o botão de reiniciar".
O presidente iraniano Hassan Rohani, o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu e o presidente Shimon Peres são esperados na reunião.
[SAIBAMAIS]Rohani, cujo país não foi convidado, surpreendentemente, a participar da conferência de paz sobre a Síria em Montreaux, próximo a Genebra, no dia 22 de janeiro, prevê participar de um debate em Davos no dia seguinte para falar do "Irã no mundo".
George Sabra, o chefe do principal grupo opositor sírio, o Conselho Nacional, também deve estar em Davos, assim como o vice-primeiro-ministro palestino Mohamed Mustafa e uma numerosa delegação egípcia liderada pelo primeiro-ministro Hazem el Beblawi.
Os organizadores do Fórum anual contam com a participação dos presidentes do Brasil, Dilma Rousseff; México, Enrique Peña Nieto; Coreia do Sul, Geun-Hye e de Mianmar, U Thein Sein, entre outros.
Por outro lado, nem os Estados Unidos nem a China ou a França estarão representados nesse nível e a chanceler alemã, Angela Merkel, presença assídua deste encontro, teve que cancelar sua participação após sofrer um acidente de esqui.
O secretário geral da ONU, Ban Ki-moon, anfitrião da conferência de paz da Síria em Montreux, viajará depois a Davos para falar da mudança climática, outro dos assuntos da agenda deste ano.