postado em 28/01/2014 09:18
; Thaís Cunha; Grasielle Castro
Os protestos que marcaram a realização da Copa das Confederações no Brasil, em junho do ano passado, deram sinais de que vão continuar no Mundial de 2014. A notícia de que mil manifestantes fecharam os dois sentidos da Avenida Paulista, em São Paulo, foi suficiente para causar transtorno ao paulistano, mas não preocupa a Federação Internacional de Futebol (Fifa), que descarta adiar ou cancelar a disputa no Brasil por conta do movimento Não vai ter Copa. Oficialmente, o clima de calmaria também reina no Palácio do Planalto. No entanto, embora negue que tenha marcado reunião de urgência com ministros envolvidos nos preparativos para o Mundial de futebol, o governo está atento aos movimentos sociais e tem sido cauteloso.
[SAIBAMAIS]A preocupação do Planalto tem fundamento nas manifestações de junho, que derrubaram a aprovação do governo da presidente Dilma Rousseff, com vaias no estádio e protestos nas ruas. No início do mês, escaldada pelo desgaste do ano passado, a presidente pediu ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, que fizesse o possível para garantir segurança máxima.
Organizado pelas redes sociais, o movimento contra a Copa foi reforçado em outras cidades brasileiras com o principal argumento de que os investimentos no torneio prejudicam os gastos com saúde e educação no Brasil. Cartazes como ;Queremos hospitais e escolas no padrão Fifa; voltaram às ruas. Com o temor de que esse movimento ganhe grandes proporções, o governo ainda traça uma estratégia. A principal proposta é compartilhar a segurança do país entre o Ministério da Justiça e o da Defesa, como ocorreu na Jornada Mundial da Juventude e na Copa das Confederações.
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