postado em 05/02/2014 06:00
A aliança PSB/Rede ocupou, na manhã de ontem, o auditório Nereu Ramos, na Câmara dos Deputados, para lançar o documento que subsidiará o programa de governo da chapa, a ser concluído em maio. Antes, porém, as diretrizes serão debatidas pela internet com os apoiadores da candidatura de Eduardo Campos e de Marina Silva na internet. O governador de Pernambuco aproveitou o evento para ;subir o tom; das críticas contra o governo Dilma. ;Não podemos mais tolerar esse velho pacto político, que mofou e que não vai produzir mais nada de novo e de bom para o povo brasileiro;, disse ele.[SAIBAMAIS]Campos foi tratado como candidato pelos presentes. ;Brasil, pra frente, Eduardo presidente!”, entoaram os militantes. ;Não há nesse país ninguém que ache que mais quatro anos ;do que está aí; vai fazer bem ao povo brasileiro, nem eles mesmos. Eu e Marina ouvimos todos os dias, de muitos que estão lá, que estão apenas contando as horas para estar aqui;, criticou ele. O socialista também disparou contra a mudança ministerial promovida por Dilma nas pastas da Saúde e da Educação. ;Temos esse quadro de estagnação na saúde, na educação. E quando se faz uma mudança, ela visa simplesmente o arranjo eleitoral, e não dar uma solução para o problema;, criticou Campos. Ele também alfinetou o PT com uma referência a um texto publicado pelo partido nas redes sociais, com ofensas a ele. ;Nossa paciência revolucionária vai vencer. Vamos para o debate com argumentos, não com xingamentos;, disse.
O encontro também oficializou a entrada do Partido Popular Socialista (PPS) no grupo. O partido foi representado pelo presidente nacional, o deputado federal Roberto Freire (SP). ;Estamos aqui não como recém-chegados, mas como velhos parceiros do sonho de uma sociedade socialista. O país mudou nos últimos 10 anos, talvez não da forma como nós queríamos. Agora, entretanto, essa mudança perdeu o rumo;, disse ele. O PPS já havia indicado que poderia apoiar campos na semana anterior.
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