Paulo de Tarso Lyra
postado em 09/02/2014 08:20
Mais próximo da presidente Dilma Rousseff do que do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ; diferentemente de todos os três ministros da Educação que o antecederam nos últimos 10 anos (Tarso Genro, Fernando Haddad e Aloizio Mercadante) ; finalmente Henrique Paim tornou-se titular da pasta que acompanha de perto desde o início do governo do PT. Secretário de Controle e Planejamento do governo de Olívio Dutra (PT) no Rio Grande do Sul, foi contemporâneo de Dilma Rousseff quando esta era secretária estadual de Minas e Energia.
Apesar disso, ele veio para Brasília trazido pelas mãos de outro gaúcho: o agora governador do estado, Tarso Genro. Derrotado na disputa pelo governo do Rio Grande do Sul em 2002, Genro foi nomeado para comandar o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, o Conselhão, e pediu para que Paim o auxiliasse nos trabalhos. Quando Tarso Genro foi nomeado ministro da Educação, o caminho natural foi alçar o companheiro ao cargo de secretário executivo.
Mas, como sempre aconteceu ao longo desta década, nada é natural na vida de Paim. Ele foi, então, indicado para presidir o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Nessa época, começou a chamar a atenção pela obssessão com números, dados e estatísticas. Quando se encontrava com servidores da autarquia pelos corredores, sempre perguntava como estavam os projetos em andamentos, conferia números, cruzava informações.
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