Politica

Morre o deputado federal Sérgio Guerra, presidente do PSDB de Pernambuco

A morte ocorreu em decorrência de complicações provocadas por um câncer nos pulmões

postado em 06/03/2014 09:43

<--[if gte mso 9]> Normal 0 21 MicrosoftInternetExplorer4 <[endif]-->

<--[if gte mso 10]> <[endif]-->

A morte ocorreu em decorrência de complicações provocadas por um câncer nos pulmões

Faleceu nesta quinta-feira (6) o deputado federal Sérgio Guerra, presidente estadual do PSDB, em decorrência de complicações provocadas por um câncer nos pulmões. Ele estava internado no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, há mais de 20 dias. O velório deve ser realizado na Assembleia Legislativa de Pernambuco.

Formado em economia, o deputado federal Severino Sérgio Estelita Guerra, ex-presidente nacional do PSDB, entrou formalmente na política em 1981 quando se filiou ao PMDB e se elegeu no ano seguinte deputado estadual por Pernambuco. Criador de gado e de cavalos de raça, Sérgio Guerra nasceu no Recife, em 1947, em uma família de políticos.



Até chegar à presidência do partido tucano, o deputado passou pelo PDT e PSB, legenda pela qual foi secretário estadual do governo de Pernambuco na gestão de Miguel Arraes. Deputado estadual por dois mandatos, entre 1982 e 1988, chegou ao Congresso Nacional em 1989 ocupando uma das cadeiras da bancada pernambucana na Câmara. Em 2002, ele chegou ao Senado, mesmo ano em que o PT elegeu Luiz Inácio Lula da Silva.

Na Casa, ele foi líder do partido e um dos principais críticos do governo do PT. Ele atuou em várias comissões parlamentares de inquérito (CPIs), entre elas, a dos Correios que investigou um esquema de compra de votos na base do governo.

Em 2006, Sérgio Guerra assumiu a campanha do candidato tucano à Presidência Geraldo Alckmin. No ano seguinte, foi eleito presidente nacional do PSDB no lugar do então senador Tasso Jereissati (CE). Em 2009, Sérgio Guerra tentou formalizar um acordo com os pré-candidatos à Presidência da República pelo partido, o então governador de Minas Gerais, Aécio Neves, e o de São Paulo, José Serra. A proposta não vingou e Serra, candidato do partido, foi derrotado por Dilma Rousseff.

Na mesma eleição, com dificuldades políticas regionais, Guerra deixou o Senado para concorrer a um mandato na Câmara dos Deputados.

Com informações da Agência Brasil e do Diário de Pernambuco

Tags

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação