postado em 22/03/2014 06:09
O governo conta com o apoio do PMDB ; que indicou dois dos principais executivos da Petrobras envolvidos na compra da refinaria de Pasadena ; para impedir a criação de uma CPI no Congresso para investigar a operação. O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN), já disse não achar necessária a investigação, pois o caso está sob análise dos órgãos de controle. Ontem, o líder do PMDB na Câmara, Eduardo Cunha (RJ), disse ao Correio que também não apoia a criação de um colegiado. ;CPI em ano eleitoral só serve para criar palanque à oposição;, afirmou.
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[SAIBAMAIS] Esse é o mesmo Eduardo Cunha que, na semana passada, aterrorizou o Planalto. Ele comandou um blocão de 250 deputados que aprovou o convite ou convocação de 10 ministros e da presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, além da criação de uma comissão externa para investigar suspeitas de pagamentos de propina à Petrobras pela empresa holandesa SBM. E esticou ao extremo a corda na negociação do Marco Civil da Internet, que deve ser votado nesta terça-feira.
Cunha minimizou o embate da semana passada. ;Se fosse aprovar uma comissão externa para investigar a refinaria de Pasadena, tudo bem. Mas CPI só servirá para empurrar o PMDB para fora da aliança com a presidente Dilma, algo que não nos interessa;, acrescentou. Na terça-feira, acontecerá mais um almoço do blocão e o tema será debatido. ;Um de nossos deputados ; Maurício Quintella (PR-AL) ; protocolou lá atrás um pedido de CPI da Petrobras. Precisamos analisar o assunto com calma;, disse o líder do PR na Câmara, Bernardo Santana (MG).
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