postado em 26/03/2014 06:00
Está aberta a corrida pela abertura da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) sobre a Petrobras no Congresso. A oposição decidiu ontem apostar em uma apuração conjunta entre Câmara e Senado por considerar o meio mais viável de obter o número necessário de adesões para a instalação do colegiado. Paralelamente, um grupo de senadores apresentou uma representação da Procuradoria-Geral da República para investigar se a presidente Dilma Rousseff cometeu crime de prevaricação na compra da refinaria de Pasadena, no Texas.
[SAIBAMAIS]Em defesa da chefe do Executivo, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, rechaçou o documento e o considerou de cunho ;eleitoreiro;, alegando que o Ministério Público e outros órgãos, como a Polícia Federal e o Tribunal de Contas da União (TCU), já estão no caso.
Para conseguir tirar a CPI do papel, a oposição precisa de 171 assinaturas na Câmara e 27 no Senado. De acordo com o líder do PPS na Câmara, Rubens Bueno (PR), os adversários de Dilma já contam com 113 deputados (veja quadro ao lado) signatários do requerimento. No Senado, ele calcula que 28 parlamentares assinem o texto. Além da oposição, a conta inclui senadores que se consideram independentes, entre eles alguns de partidos da base, como Pedro Simon (PMDB-RS), Pedro Taques (PDT-MT) e Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE).
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