postado em 27/03/2014 13:02
O presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Augusto Nardes, disse, na manhã desta quinta-feira (27/3), que, embora alguma ;parte possa não ter tido conhecimento; de cláusulas do contrato de compra da Refinaria de Pasadena, no Texas, ;um conselho, quando se reúne, tem que tomar as decisões de forma coletiva e aprofundar decisões;. ;Espero que isso (o prejuízo causado pelo negócio de Pasadena) sirva como exemplo para que não aconteça mais;, disse.[SAIBAMAIS]A presidente Dilma Rousseff disse, ao jornal Estado de S.Paulo, que votou a favor da compra da refinaria com base em um relatório ;falho;. Ela alega que não conhecia duas cláusulas do contrato ; a Marlim e a put option ;, que acabaram levando a Petrobras a gastar quase US$ 1,2 bilhão na compra, que inicialmente valia US$ 360 milhões. Nardes disse que, no ano passado, conversou com a presidente da Petrobras, Graça Foster, sobre o processo no TCU que trata sobre Pasadena.
O ministro evitou, porém, falar sobre responsabilizações. ;Quem poderá se manifestar (sobre improbidade ou outros crimes) é o relator, ministro José Jorge, porque, cabe a ele, que preside o processo, direcionar o relatório conforme as imputabilidades que poderão ser consequentes desse trabalho;, disse. De acordo com ele, o relatório será votado até o fim do primeiro semestre deste ano.
Nardes disse, ainda, que, se for necessário, o TCU irá colaborar com a CPI do Senado.
;O tribunal está à disposição para a CPI. Se for necessário colocar técnicos, auditores nossos, estaremos aqui para colaborar com a democracia brasileira;, afirmou. E acrescentou que a compra de Pasadena foi ruim para a Petrobras: ;Pelas informações que a gente tem, não foi um bom negócio;.