postado em 07/04/2014 06:05
Utilizado como trunfo eleitoral do PCdoB, o Programa Segundo Tempo (PST), que oferece atividades esportivas após o horário escolar, está paralisado por dificuldades na aquisição de materiais esportivos. Em 2011, a iniciativa, que foi o pivô da queda do então ministro do Esporte, Orlando Silva, passou por uma reformulação. Os convênios deixaram de ser firmados com organizações não governamentais ; protagonistas de diversas irregularidades envolvendo desvio de recursos públicos ; e passaram a ser feitos diretamente pelos ministérios da Educação e do Esporte com escolas, prefeituras e universidades públicas. Entretanto, problemas e adiamentos na compra de materiais esportivos paralisaram o projeto.
Segundo estimativas do próprio ministério, os materiais beneficiariam cerca de 4 milhões de pessoas em 32 mil escolas de todo o país, por meio do PST e do Programa Esporte e Lazer da Cidade (Pelc), que mantém os colégios abertos no período noturno para a prática esportiva para toda a comunidade.
Em 24 de setembro do ano passado, o Ministério do Esporte realizou um pregão eletrônico para a aquisição de 35 mil kits de materiais esportivos, destinados às escolas participantes. Cada um deles contempla bolas oficiais de várias modalidades, redes de vôlei, de futebol e de basquete, e materiais de apoio, como apitos, cones e coletes de identificação. Os kits englobavam ainda petecas, bambolês e jogos de dominó. Na proposta vencedora, cada um deles seria fornecido pelo preço de R$ 3.050. Ao todo, a compra resultaria em uma despesa de R$ 106,8 milhões. De acordo com o próprio edital do ministério, a entrega dos kits deveria estar concluída em, no máximo, 90 dias após a realização do pregão. Quase seis meses depois, entretanto, nada chegou às escolas.
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