Politica

Everaldo Pereira lança nesta terça a pré-candidatura ao Planalto

Pastor vai brigar pelos votos que seriam de Marina Silva. Na mira do evangélico, estão os insatisfeitos com o atual governo

postado em 08/04/2014 07:32
O Partido Social Cristão (PSC) lança hoje a pré-candidatura do vice-presidente da sigla, o pastor Everaldo Pereira, para a Presidência da República. Com a capacidade de mobilizar cerca de 3% das intenções de voto antes mesmo de oficializar a candidatura ao Planalto, segundo estimativas da própria legenda, o pastor promete dar trabalho a pelo menos uma das principais chapas que devem concorrer em outubro. A dupla Eduardo Campos e Marina Silva, ambos do PSB, é a que mais deve sentir o impacto da candidatura do evangélico, com a perda do voto de religiosos. De acordo com os dados que o PSC trabalha, o pastor é o quarto no ranking da preferência dos brasileiros para chefiar o Executivo federal.

O pastor Everaldo espera chegar ao segundo turno:
Na busca por votos, a principal tarefa do pastor será sair do reduto da igreja, no Rio de Janeiro. A movimentação já foi iniciada, com uma série de viagens ao redor do país. ;Não trabalho na igreja nem sou pré-candidato à presidência da igreja. O que temos são princípios cristãos, tenho voto em todas as frentes, independentemente da igreja;, diz Everaldo. Mesmo restrito aos evangélicos do Ministério Madureira, onde ele atua, os números são promissores. O local corresponde a 30% dos evangélicos da congregação, cerca de 4,8 milhões de fiéis ; número equivalente a aproximadamente 3% dos eleitorado brasileiro. No pleito de 2010, com esses votos a mais, por exemplo, a então candidata Dilma Rousseff teria faturado as eleições ainda no primeiro turno.



Fator Feliciano

De acordo com Everaldo, lançar nome próprio à Presidência já estava nos planos da legenda desde janeiro de 2011. ;Estávamos trabalhando nisso;, conta. Depois, as metas do partido passaram a incluir, no ano passado, a manutenção do pastor e deputado Marco Feliciano (PSC-SP) na presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara, apesar de toda a pressão de segmentos da sociedade para que o parlamentar abrisse mão do cargo. Foi naquele momento que o partido cresceu. ;O fator Feliciano é um chamatório;, resume Everaldo.

A matéria completa está disponível aqui, para assinantes. Para assinar, clique aqui.

Tags

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação