Paulo de Tarso Lyra
postado em 13/04/2014 08:00
Alvo de disparos de aliados e de opositores nos últimos dias, devido às relações suspeitas com o doleiro Alberto Youssef, preso na Operação Lava-Jato, da Polícia Federal, o deputado André Vargas (PT-PR) não sairá da linha de tiro e decidiu nova estratégia: partir para o ataque. Na sexta-feira, ele desistiu da licença de 60 dias do mandato, apesar de ter renunciado ao cargo de vice-presidente da Câmara, e avisou que voltará ao Congresso depois da semana santa. Pelas redes sociais, o petista afirmou que ;se defenderá de cabeça erguida;. Em conversa com um blog paranaense, do qual é colunista, reafirmou a disposição para prestar esclarecimentos e deixou no ar uma ameaça. ;Vou provar a minha inocência. A verdade prevalecerá. Ainda não tive o direito à defesa, mas, adianto, vou exercê-lo na plenitude. A casa vai cair para alguns;, prometeu, sem dizer quem são esses ;alguns;.
Vargas é um dos petistas mais influentes no Paraná e trabalhou intensamente para eleger Gleisi Hoffmann (PT-PR) para o Senado, em 2010. O PT paranaense já tinha decidido, há pouco mais de um mês ; antes de estourar a crise envolvendo o deputado ;, que parlamentares com mandato e postulantes à reeleição não participariam da coordenação de campanha de Gleisi ao governo estadual. A decisão, agora, se mostra mais do que sensata. Tanto ela quanto o marido, o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, sabem que o tema será explorado pelo atual governador, o tucano Beto Richa, candidato à reeleição. ;Uma situação como essa nunca é boa;, ponderou Gleisi.
;Ele (André Vargas) sempre foi trabalhador, mas também sempre foi briguento. Conseguiu muito dinheiro para as prefeituras do interior do Paraná. Deve ter apoiado mais ou menos 100 prefeituras;, disse ao Correio o deputado Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR). O tucano, contudo, não sabe dizer se o apoio financeiro decorre de possíveis ligações com o doleiro Alberto Youssef. Segundo Hauly, a atuação do doleiro na política paranaense remonta a 1996, quando ele teria ajudado a eleger prefeito de Londrina Antonio Belinati, então no PDT, mesmo partido do governador Jaime Lerner à época. De lá para cá, o prestígio de Youssef na política local aumentou.
Vargas é um dos petistas mais influentes no Paraná e trabalhou intensamente para eleger Gleisi Hoffmann (PT-PR) para o Senado, em 2010. O PT paranaense já tinha decidido, há pouco mais de um mês ; antes de estourar a crise envolvendo o deputado ;, que parlamentares com mandato e postulantes à reeleição não participariam da coordenação de campanha de Gleisi ao governo estadual. A decisão, agora, se mostra mais do que sensata. Tanto ela quanto o marido, o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, sabem que o tema será explorado pelo atual governador, o tucano Beto Richa, candidato à reeleição. ;Uma situação como essa nunca é boa;, ponderou Gleisi.
;Ele (André Vargas) sempre foi trabalhador, mas também sempre foi briguento. Conseguiu muito dinheiro para as prefeituras do interior do Paraná. Deve ter apoiado mais ou menos 100 prefeituras;, disse ao Correio o deputado Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR). O tucano, contudo, não sabe dizer se o apoio financeiro decorre de possíveis ligações com o doleiro Alberto Youssef. Segundo Hauly, a atuação do doleiro na política paranaense remonta a 1996, quando ele teria ajudado a eleger prefeito de Londrina Antonio Belinati, então no PDT, mesmo partido do governador Jaime Lerner à época. De lá para cá, o prestígio de Youssef na política local aumentou.
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