Naira Trindade
postado em 19/04/2014 09:59
Principal argumentação da presidente Dilma Rousseff para justificar o mau negócio na compra da refinaria de Pasadena, no Texas, a cláusula put option já havia sido exercida em contratos da Petrobras. Em setembro de 2001, a NRG International Holdings impôs à petroleira a recompra das ações dela utilizando esse mesmo mecanismo utilizado na negociação de 2006 ; quando Dilma integrava o Conselho de Administração da estatal ; para adquirir a refinaria nos Estados Unidos.[SAIBAMAIS]
Uma sentença obtida pelo Correio mostra que, em 2001, a NRG tornou-se sócia da termelétrica Termorio, na baixada fluminense, no Rio de Janeiro, após a saída da Reduc Investimentos Ltda. A composição da sociedade passara a ser 50% das ações da NRG, 43% da Petrobras e 7% da PRS. A decisão da 23; Vara Cível do Rio de Janeiro revela que, após fechar parceria, a NRG mostrou-se inadimplente e incapaz financeiramente de cumprir os acordos contratuais. Ao deixar a sociedade, a NRG utilizou a cláusula put option exigindo que a Petrobras pagasse US$ 68,6 milhões pelas ações.
A petroleira recusou e ofereceu US$ 57,3 milhões. Em 2002, o caso foi parar no Tribunal Arbitral, onde, como revela a decisão judicial, o pedido da NRG saltou para US$ 164,1 milhões. No entanto, a estatal insistia em US$ 57,3 milhões. A sentença assinada pela juíza de direito Andrea Quintela, em 7 de outubro de 2011, resume que a Petrobras foi condenada a recomprar as ações por US$ 81.460.888,63, valor superior ao pedido inicialmente pela NRG. Não consta na ação o valor inicial das negociações, mas a juíza deixa claro que houve um ;benefício econômico; nas negociações da estatal.
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