Paulo de Tarso Lyra
postado em 27/04/2014 08:00
As recentes investigações da Polícia Federal na Operação Lava-Jato e na desastrada compra da refinaria de Pasadena, no Texas, arrefeceram o ânimo dos petistas que defendem o ;Volta, Lula; para a disputa presidencial deste ano. Além de a maior parte das denúncias ter ocorrido ao longo dos oito anos de gestão do ex-metalúrgico no Planalto, boa parte dos políticos e dos ex-dirigentes da Petrobras envolvidos nos episódios têm mais afinidade com Lula do que com a presidente Dilma Rousseff. O retorno do cacique petista à arena política, apesar das claras dificuldades de Dilma em manter uma dianteira folgada nas pesquisas, poderá trazer mais problemas do que soluções. ;Lula não volta mais, o desgaste seria muito grande;, acredita um graduado senador do partido.
[SAIBAMAIS]Para esse congressista, Lula não se arriscaria a derreter o capital político dele em um cenário conturbado. Isso não quer dizer, contudo, que o parlamentar esteja satisfeito com o desempenho da atual ocupante do Planalto. Questionado se, de fato, o PT estará integralmente com Dilma em outubro, ele deu um longo suspiro e, com voz desanimada, sentenciou: ;Vamos, né?;.
A disputa entre lulistas e dilmistas deu a tônica nesses três anos e meio de gestão da presidente. Interlocutores do PT anunciaram que, na propaganda partidária que vai ao ar em maio, Lula pretende reiterar, de maneira enfática, que a candidata ao Planalto é Dilma, não ele. A declaração ocorrerá semanas depois de uma cobrança pública. Em entrevista a blogueiros, Lula disse que ;Dilma terá de explicar o que fará com a economia;.
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