postado em 29/04/2014 07:20
A viúva do coronel reformado do Exército Paulo Malhães, Cristina Batista Malhães, e o caseiro do sítio onde ele foi assassinado, Rogério Pires, foram ouvidos pela polícia ontem. Pela manhã, a morte do militar que há cerca de um mês relatou à Comissão Nacional da Verdade (CNV) ter participado de torturas e desaparecimentos, no período da ditadura militar, repercutiu no Alto Comissariado das Nações Unidas para Direitos Humanos. A entidade pediu ;investigação imediata; do homicídio e solicitou informações mais detalhadas à unidade mais próxima, que fica no Chile. A Polícia Civil do Rio, além de colher depoimentos de parentes da vítima, está à procura de imagens de câmeras de segurança da região para análise. À noite, a CNV se reuniu com a Casa Civil do governo fluminense para entregar a íntegra do depoimento de Malhães, além de pedir que os investigadores considerem a possibilidade de queima de arquivo.
O laudo pericial, que indicará a causa da morte de Malhães, ainda não foi finalizado. Há, até o momento, duas suspeitas do que vitimou o coronel: enforcamento ou um ataque cardíaco. Conforme os depoimentos da mulher de Malhães e do caseiro, pelo menos três homens invadiram o sítio, na Baixada Fluminense, na quinta-feira. Um deles estava com o rosto coberto. Cristina e Rogério foram mantidos como reféns em cômodos separados, enquanto os criminosos levaram armas de coleção, dois computadores, joias e uma pequena quantia em dinheiro.
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