Politica

Defensora pública será advogada de caseiro suspeito na morte de Malhães

Segundo ela, Rogério negou a participação no latrocínio no sítio do coronel Malhães

postado em 07/05/2014 19:22
Coronel reformado do Exército, Paulo Malhães, foi morto em 25 de abril em seu sítio na zona rural de Nova Iguaçu.
A defensora da 2; Vara Criminal de Nova Iguaçu, Raquel Ayres, vai atuar como advogada do caseiro Rogério Pires, suspeito de envolvimento na morte do coronel reformado do Exército, Paulo Malhães. A escolha dela atende a um pedido do presidente da Comissão da Verdade do Rio de Janeiro (CEV-Rio), Wadih Damous.

[SAIBAMAIS]Nesta quarta-feira (7/5), a defensora se encontrou com o caseiro na Delegacia Antissequestro, no Leblon, zona sul do Rio, onde ele está preso. No encontro, segundo ela, Rogério negou a participação no latrocínio (roubo seguido de morte), no sítio do coronel Malhães, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, quando o militar foi morto. A defensora preferiu não dar mais declarações sobre o caso antes de ter acesso ao inquérito, mas adiantou que a polícia vai abrir outras linhas de investigação.


Na terça (6/7), durante a visita de integrantes da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado e de Wadih Damous, o caseiro já tinha negado o envolvimento na morte do coronel e informou que prestou depoimento à Polícia Civil, após ser preso, sem a presença de um advogado.

Ao sair da conversa com o caseiro, que admitiu ser analfabeto, o presidente da Comissão da Verdade encaminhou o pedido à Defensoria Pública para que um defensor público fosse indicado para atuar na defesa de Rogério Pires.

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