Jornal Correio Braziliense

Politica

Interrupção de serviços públicos também representa ameaça à Copa

A 34 dias do início do torneio, manifestações voltam a causar transtornos. Motoristas de ônibus, garis, sem-teto e sem-terra dão sinais de que os problemas durante o torneio não serão restritos à violência dos black blocs



Cinco protestos de sem-teto, criticando os gastos com a realização da Copa e cobrando moradias populares, interditaram vias importantes da capital paulista. A movimentação do grupo só arrefeceu quando a presidente Dilma recebeu representantes dos manifestantes no bairro de Itaquera, onde fica a Arena Corinthians, na Zona Leste de São Paulo. Lá, a presidente ouviu as queixas dos sem-teto, inclusive as reivindicações de desapropriação de uma área, a 3km do estádio, apelidada de Copa do Povo, onde há um acampamento improvisado. Outro pedido dirigido a Dilma é que o governo aumente o valor da renda familiar para entrar no Minha Casa, Minha Vida ; atualmente de R$ 1,6 mil. O encontro durou cerca de 20 minutos e contou com a participação do prefeito Fernando Haddad (PT). Ele disse que respeita a legitimidade do movimento, mas frisou que desapropriações de novos terrenos precisam seguir um rito, de acordo com o plano diretor da cidade.

A matéria completa está disponível aqui, para assinantes. Para assinar, clique aqui.