Naira Trindade
postado em 14/05/2014 14:40
Sem citar a compra da refinaria de Pasadena na explicação inicial na audiência na Câmara dos Deputados, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, alegou que não fazia parte do Conselho Administrativo da Petrobras , em 2006, época em que o Brasil comprou parte da petroleira americana. ;Mas tenho certeza houve um debate sobre a compra, como é de costume;. ;Eu estive no Conselho à época da compra da segunda metade e fui contra. O Conselho como um todo rejeitou a compra da segunda parte;, disse Mantega justificando que a compra da outra parte foi imposta pela Justiça Arbitral.
[SAIBAMAIS]Mantega se esquivou em avaliar se a aquisição da refinaria foi um bom ou um mal negócio . Ele justificou que o mercado mudou de 2006 para 2008 e o por isso votou contra adquirir a segunda parte de Pasadena que demandaria um alto volume de investimento para se tornar em uma petroleira rentável. ;Na época, nós julgamos que não era conveniente, julgamos que era preciso investimentos para levar ao rendimento. e o mercado estava mudando;, disse o ministro. Ele reforçou que a entrada no mercado norte-americano em 2006 era uma idéia promissora.
O ministro reforçou, porém, que as cláusulas (Put Option e Marlim) não estavam no resumo apresentado ao Conselho em 2008. ;Eu não fazia parte do Conselho em 2006. O deputado força a barra aqui para que eu me manifeste de uma reunião em que eu não estava;, reclamou. ;Já quando foi apresentado resumo para os 50% eu estava lá e digo que não foram apresentadas as claúsulas nos pareceres;.