postado em 28/05/2014 15:00
Às vésperas do início da Copa do Mundo, o Ministério Público Federal irá montar um gabinete de crise para agilizar a solução de conflitos decorrentes de manifestações populares. De acordo com o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, o órgão será composto por representantes do governo federal, do Judiciário e dos ministérios públicos nos estados.
;No âmbito do Ministério Público, estamos constituindo, até a semana que vem, um gabinete de crise que vai envolver o Ministério Público Federal, [ministérios públicos] estaduais, o Ministério da Justiça para que a gente possa, em conjunto com os demais atores, juízes, defensores, policiais, ter a atuação pronta no caso de excesso nas manifestações, de um lado ou de outro;, disse Janot.
Para o procurador-geral, as manifestações, especialmente o episódio ocorrido nessa terça-feira (27/5), em Brasília, em que um policial foi atingido por uma flecha lançada por um índio próximo ao Estádio Nacional Mané Garrincha, um dos palcos da Copa, não irão prejudicar a imagem do Brasil. ;As manifestações existem em todo o mundo e acho que isso não abalará a grandeza da festa nem a convicção do estrangeiro de que ele está em um país amigo e seguro.;
Já o presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Marcus Vinicius Coêlho, criticou as manifestações que ;impedem o ir e vir; dos cidadãos. ;Não é possível que alguns tentem impedir o direito de todos de ir e vir. Quando vejo manifestações, não podemos admitir que elas possam impedir as pessoas de trabalhar, que as pessoas percam a liberdade;, disse durante a apresentação do relatório do Programa Segurança sem Violência.
;No âmbito do Ministério Público, estamos constituindo, até a semana que vem, um gabinete de crise que vai envolver o Ministério Público Federal, [ministérios públicos] estaduais, o Ministério da Justiça para que a gente possa, em conjunto com os demais atores, juízes, defensores, policiais, ter a atuação pronta no caso de excesso nas manifestações, de um lado ou de outro;, disse Janot.
Para o procurador-geral, as manifestações, especialmente o episódio ocorrido nessa terça-feira (27/5), em Brasília, em que um policial foi atingido por uma flecha lançada por um índio próximo ao Estádio Nacional Mané Garrincha, um dos palcos da Copa, não irão prejudicar a imagem do Brasil. ;As manifestações existem em todo o mundo e acho que isso não abalará a grandeza da festa nem a convicção do estrangeiro de que ele está em um país amigo e seguro.;
Já o presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Marcus Vinicius Coêlho, criticou as manifestações que ;impedem o ir e vir; dos cidadãos. ;Não é possível que alguns tentem impedir o direito de todos de ir e vir. Quando vejo manifestações, não podemos admitir que elas possam impedir as pessoas de trabalhar, que as pessoas percam a liberdade;, disse durante a apresentação do relatório do Programa Segurança sem Violência.