Politica

Aécio Neves diz que, se eleito, reduzirá número de ministérios pela metade

Pré-candidato também voltou a dizer que criará uma secretaria extraordinária para propor uma "simplificação do sistema tributário"

postado em 02/06/2014 23:14

Pré-candidato também voltou a dizer que criará uma secretaria extraordinária para propor uma

O pré-candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves disse na noite desta segunda-feira, em entrevista concedida ao programa Roda Viva, da TV Cultura, que reduzirá os 39 ministérios existentes pela metade, caso seja eleito. Na última semana, outro presidenciável que participou do programa, Eduardo Campos (PSB) também fez a mesma promessa.

Aécio ainda disse que criará uma secretaria extraordinária para propor uma "simplificação do sistema tributário". O senador também citou algumas medidas que tomaria para fazer uma reforma política, como a "redução de 22 partidos funcionando no Congresso Nacional para sete, oito partidos" e o voto distrital misto. "E o fim da reeleição, com mandato de cinco anos para todos os detentores de cargos públicos".

O pré-candidato tucano também defendeu mudanças na política externa do Brasil. "Parte do crescimento pífio (da economia) é que não avançamos em relação a outras partes do mundo. (...) Temos de flexibilizar as amarras do Mercosul, fugir desse alinhamento ideológico e buscar parcerias com o mundo desenvolvido", disse.

O presidenciável afirmou que pretende "reestatizar" a Petrobrás. "Tirá-la das garras de um partido político, de grupos de interesse que tomaram conta da empresa para fazer negócios. A Petrobrás, infelizmente, deixou as páginas econômicas, para frequentar as páginas policiais", completou.

Sobre o programa Bolsa Família, Aécio afirmou que pretende torna-lo uma política de estado e incorporá-lo à Lei Orgânica da assistência social. Ele mencionou um projeto aprovado na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado na última semana, que prevê o pagamento do benefício por seis meses ao beneficiário que conseguir um emprego que aumente a renda. "O que acontece é o temor (dos beneficiários) de buscarem espaço no mercado, nao se garantirem naquele emprego e perderem o beneficio."

Em relação ao presidenciável Campos, a quem tem feito elogios, Aécio disse existir uma diferença entre os dois pré-candidatos. ;Nunca participei de um governo do PT;, afirmou.

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