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Congressistas deixam de trabalhar para dar prioridade à campanha eleitoral

Ontem a Câmara e o Senado estavam vazios. Até a Copa, a expectativa é de que haja votações hoje, terça e quarta da semana que vem

O contribuinte brasileiro desembolsará R$ 727,8 milhões para custear o Congresso durante a Copa do Mundo, mas o recurso investido não será necessariamente revertido em produtividade dos parlamentares. Na segunda-feira (3/6), dia em que geralmente não há análise de projetos, mas houve convocação dos presidentes da Câmara e do Senado com o argumento de suprir as ausências durante o Mundial, congressistas deram mostras do que será prioridade para eles nos próximos meses: campanha eleitoral. Enquanto o plenário das duas Casas ficou vazio, ausentes assumiram nas redes sociais que passaram o dia em seus redutos eleitorais.



Depois do fiasco de segunda-feira, houve votações ontem (veja mais na página 3), segundo dia de esforço concentrado nas duas Casas. Porém, terça-feira já é normalmente dia de sessões deliberativas na Câmara e no Senado. Nesta fase pré-Copa, a expectativa é de que ontem, hoje e as próximas terças e quartas sejam, na prática, os últimos dias do ;esforço concentrado;.

Na segunda-feira, a preferência foi continuar nas bases eleitorais, deixando de lado as sessões extras, que acabaram sem quórum para votações. ;Com os amigos e aliados prefeitos Cristiano Beltrão (Ilha das Flores), Alexandre Martins (Pacatuba) e amigo Igor Oliveira (Poço Verde), traçando e planejando estratégias;, registrou o deputado André Moura (PSC-SE), como legenda de uma foto publicada em uma rede social. Ele foi um dos 264 parlamentares que não registraram presença na Câmara.

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