Politica

Vice-presidente aposta que partido reeditará parceria com Dilma Rousseff

Michel Temer também critica o pessimismo de alguns analistas com o país

Paulo de Tarso Lyra
postado em 08/06/2014 08:00

Michel Temer quer mais quatro anos no Palácio do Jaburu. Em primeiro lugar, porém, terá de garantir que o partido que comanda, o PMDB, aprove, na convenção da próxima terça-feira em Brasília, a reedição da dobradinha com a presidente Dilma Rousseff. Já considerou essa vitória menos provável. No início do ano, em conversa com lideranças partidárias, defendeu a manutenção da aliança, mas afirmou que ;se submeteria às decisões do partido;. Hoje, enumera apoio dos governadores, desdenha do levantamento desfavorável na bancada de deputados e vaticina: ;Terei mais da metade de votos da bancada, as coisas estão mais calmas;.



Em segundo lugar, torcer para a maioria dos brasileiros escolherem a presidente Dilma para mais um mandato. Ele também acha ser possível essa previsão. ;O clima de pessimismo é incompatível com a realidade brasileira;. Para Temer, a economia passa por um período de flutuação, mas não de crise. Lembra que o nível de emprego está mantido, a inflação sob controle e uma série de medidas em andamento, como o Minha Casa, Minha Vida, o Bolsa Família e as obras de mobilidade urbana. ;A presidente tem o que mostrar;, assegurou.

Considerado por alguns integrantes do próprio partido como figura meramente decorativa na estrutura de poder, Temer faz questão de elogiar a companheira de chapa, apostando que a relação dela com o PMDB será melhor no segundo mandato, pois todos perceberam que governar sem o partido é pior. O vice-presidente defende as manifestações de rua e afirma que elas marcam a chamada democracia da eficiência, na qual as pessoas reivindicam eficiência dos serviços públicos e privados. Confira os principais trechos da entrevista exclusiva concedida ao Correio:


Existe algum risco de a convenção nacional do PMDB, marcada para terça-feira, não aprovar a aliança com a presidente Dilma Rousseff?

Estamos com apoios expressivos, muito acentuados. Claro que não quero antecipar nada, prefiro esperar a convenção. Mas creio que a aliança vai ser aprovada. As pessoas vêm dizer que vão votar em mim. Acho que vai dar certo.

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