postado em 10/06/2014 06:05
Ao desembarcar no Brasil e seguir para o Centro de Treinamento do São Paulo, em Cotia, na região metropolitana da capital paulista, a seleção da Colômbia fez um pedido inusitado. Exigiu que a Federação Internacional de Futebol (Fifa) expulsasse os militares que faziam a segurança das equipes com os policiais da entidade no CT. Os homens das Forças Armadas deixaram o local ainda no sábado, dia em que os colombianos chegaram. A seleção da Alemanha também ficou incomodada com a proteção. Os alemães se mostraram resistentes e pediram para não ter nenhum militar no Campo Bahia, resort projetado para hospedar a delegação do país europeu.
A preocupação das delegações é de que esses militares sejam espiões, analisem a tática dos jogos e passem as informações adiante, além de que eles representam um elemento adicional de pressão para os jogadores. Outro receio é que esses homens se tornem figuras de intimidação desnecessária. Para o técnico da Colômbia, Jose Pekerman, sem o Exército, os jogadores ficarão mais à vontade e poderão manter em segredo a estratégia de luta por um título para a nação ; que volta a disputar o Mundial após 16 anos. A privacidade dos atletas também está sendo preservada por um isolamento que não permite que a torcida veja o campo. A segurança interna está a cargo de homens da Fifa e de agentes contratados no Brasil pela seleção. Na entrada do CT, uma base da Polícia Militar controla o perímetro.
De acordo com informações obtidas pelo Correio, a resistência não agradou às Forças Armadas. Em um dos casos, o comando chegou a pedir que os militares voltassem e fizessem a segurança à força. Mesmo fora dos locais onde as equipes vão treinar, os homens ainda atuam. Eles fizeram a varredura para verificar a presença de agentes químicos, biológicos, radioativos e nucleares e colaboram a distância. O contingente das Forças Armadas está de prontidão.
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