Paulo de Tarso Lyra
postado em 11/06/2014 08:32
No primeiro dia de convenções partidárias, a presidente Dilma Rousseff levou um susto, mas viu aprovada a aliança com o PMDB do vice-presidente Michel Temer. Após computados os votos, 59,1% dos peemedebistas aprovaram a reedição da chapa e 40,8% rejeitaram a dobradinha com o PT. O resultado foi muito aquém do que os governistas esperavam. ;Prometeram (ao Michel) que os problemas estaduais não contaminariam a convenção. Contaminaram;, afirmou o presidente do Instituto Teotonio Vilela, Eliseu Padilha (PMDB-RS).Os aliados do Planalto se assustaram. ;Isso é um recado claro para o PT: vocês têm de resolver os problemas nos estados;, afirmou um governador. Em seu discurso, o prefeito Eduardo Paes (PMDB-RJ) foi muito duro com a legenda. ;Nós vamos apoiar a aliança com a presidente, mas o PT do Rio parece não entender a importância disso e não compreendeu o período de transição pelo qual estamos passando. Este é um problema deles, não nosso;, retrucou.
Paes, o ex-governador Sérgio Cabral e o atual governador do estado, Luiz Fernando Pezão, foram à convenção, prometeram apoio à Dilma e sequer apareceram para o lançamento da chapa Aezão (Aécio Neves, pré-candidato do PSDB à presidência %2b Pezão) no Rio, na semana passada. Pura encenação, na opinião de alguns correligionários. ;Eles não estavam no Aezão, mas a estrutura de votos do PMDB no Rio estava, é o que importa;, afirmou o líder do PMDB na Câmara, Eduardo Cunha (RJ).
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