Politica

Governo e COL anunciam medidas para conter tentativas de invasão nas arenas

Portões podem ser abertos mais cedo e a ampliação do perímetro restrito aos torcedores com ingressos está em estudo

postado em 20/06/2014 06:40
Maior problema nesta primeira semana de Copa do Mundo, enfatizado com a invasão de chilenos no Maracanã, a segurança nos estádios será reforçada. Em mais uma reunião para tratar do tema, o governo, a Fifa e o Comitê Organizador Local (COL) se encontrarão no Rio de Janeiro, hoje, com a participação do ministro José Eduardo Cardozo (Justiça), para anunciar as medidas acordadas. Estão na mesa propostas como colocar as Forças Armadas ou as polícias militares ao redor das arenas, aumentando, inclusive, o perímetro a partir do qual somente torcedores com ingresso poderão acessar.

Outra questão em pauta é ampliar de 4h para 6h o tempo de operação dos estádios, já que muitos torcedores estão sendo dispensados do raio-x devido às grandes filas. Não está descartada a participação da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) na elaboração das novas regras. Em coletiva na manhã de ontem, Fifa, COL e governo brasileiro tentaram passar a impressão de harmonia, evitando reconhecer as falhas no episódio dos chilenos no Maracanã. O único a fazer críticas mais duras foi o chefe de segurança da Fifa, Ralf Mutschke. ;É vergonhoso o que ocorreu;, disse ele, evidenciando a queda de braço travada com o governo federal desde domingo, véspera do jogo do Brasil contra o México.


Em reunião emergencial naquele dia, o governo alertou a Fifa de que o número de seguranças privados, únicos que podem atuar dentro do estádios, conforme as regras da entidade máxima do futebol, estava abaixo do necessário para a partida com a Seleção Brasileira no Castelão, em Fortaleza. Na ocasião, ficou acertado um reforço da segurança pública no estádio. A Fifa, entretanto, sempre foi contrária à ideia de militarização das arenas, mas agora terá de repensar a estratégia de segurança.

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