Politica

Ministro da Justiça reafirma apoio federal para resolver crise em Pedrinhas

Para José Eduardo Cardozo, a solução da crise maranhense passa pela construção de presídios e melhoria na administração

postado em 02/07/2014 15:41

Diante da terceira morte em menos de 48 horas no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, disse nesta quarta-feira (2/7) que o governo do Maranhão precisa rever e melhorar a implementação das medidas para conter o caos na prisão.

Cardozo disse que o governo federal tem apoiado o estado na melhoria do sistema prisional. ;Muitas das iniciativas que propusemos estão sendo adotadas. Temos dado apoio da Força Nacional de Segurança Pública, mas acho que agora estamos em um processo e há muita coisa que se fazer, há muito que melhorar. O apoio do Ministério da Justiça para aquilo que for necessário está dado ao governo do estado;, disse o ministro.



[SAIBAMAIS]Para José Eduardo Cardozo, a solução da crise maranhense passa pela construção de presídios e melhoria na administração. ;A questão ali é melhorar o sistema prisional, com maior segurança interna, com melhor tratamento prisional, e isso é um esforço que o ministério tem feito nos seus programas e tem apoiado o estado do Maranhão que, evidentemente, trabalha na linha de consertar os problemas e equívocos que lá, historicamente, merecem ser corrigidos;.

Segundo a Secretaria de Justiça e da Administração Penitenciária, hoje, mais um preso foi encontrado morto em Pedrinhas. Jarlyson Belfort Cutrim, 21 anos, estava no Centro de Triagem com sinais de enforcamento, e as circunstâncias da morte estão sendo apuradas.

Ele foi o terceiro detento morto nas últimas 48 horas. Na segunda-feira (30), Fábio Robert Costa Pereira, 29 anos, preso por roubo qualificado, usou a própria calça para cometer suicídio. Ontem, Jhonatan da Silva Luz, de 20 anos, preso desde o dia 5 de junho, por porte ilegal de armas, foi encontrado morto após o horário de visitas. No ano, o número de mortos chega a 13.

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