Politica

Candidatos à Presidência dão início a uma disputa que promete ser acirrada

Apesar da polarização entre PT e PSDB, o PSB aposta em índices promissores

Paulo de Tarso Lyra
postado em 06/07/2014 06:00
Dilma Rousseff durante entrega de residências: aliados já admitem segundo turno

A uma semana da final da Copa do Mundo no Maracanã, os candidatos a presidente em outubro estão autorizados, a partir de hoje, a iniciar a campanha rumo ao Planalto. Vencida a fase das convenções partidárias e do registro das candidaturas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), está dado ao pontapé para uma corrida que promete ser a maior dos últimos tempos. E, possivelmente, a mais cara, apesar dos esforços para diminuir o valor das campanhas presidenciais.

Aécio Neves durante anúncio de Aloysio Nunes como candidato a vice: foco no Nordeste

A despeito das diferenças nos índices de intenção de voto, a disputa começa com três candidatos competitivos: Eduardo Campos (PSB), Aécio Neves (PSDB) e Dilma Rousseff (PT). Embora a polarização ainda tenda a fortalecer um segundo turno entre tucanos e petistas, a chamada terceira via, protagonizada pelo PSB, tem uma largada melhor do que a da ex-senadora Marina Silva em 2010, quando ainda militava no PV.



Os socialistas se apegam às pesquisas que apontam que Eduardo pode ter um índice de intenções de votos na casa dos 11%, o que, em termos de votos válidos, pode ser calculado em 13%, 14%. ;Estamos iniciando uma disputa com um índice muito próximo ao de Marina há quatro anos. A diferença é que ela chegou a esse patamar na última semana de campanha;, comemorou um estrategista do PSB.

À frente de Eduardo, contudo, aparecem uma candidata à reeleição ; Dilma Rousseff (PT) ; e um candidato do PSDB (Aécio Neves) que se dedicou a unificar o partido em torno da própria candidatura e que se considera com condições reais de devolver ao PSDB ao Palácio do Planalto 12 anos depois que Fernando Henrique Cardoso passou a faixa presidencial para Luiz Inácio Lula da Silva. ;Nunca o PSDB teve tantas chances de vencer a eleição como agora. Só não podemos errar no discurso;, exultou um estrategista tucano.

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