Politica

Eleições: Dilma, Aécio e Campos esbarram em obstáculos para se divulgarem

Faltam estrutura, articulação de palanques nos estados e até material de divulgação

Paulo de Tarso Lyra
postado em 29/07/2014 07:50
Depois de quase um mês do início oficial da campanha eleitoral, as três principais candidaturas ainda sofrem para colocar o bloco na rua. Faltam estrutura, articulação de palanques nos estados e até material de divulgação. A organização da campanha de reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT), por exemplo, ainda patina. Os próprios petistas apontam que há uma série de dificuldades. Um dos entraves é a falta de disponibilidade da presidente para fazer o corpo a corpo, que poderia, inclusive, reforçar a candidatura de correligionários em alguns estados. Em vez disso, tem preferido a reclusão, e só agora começa a se movimentar para negociar os palanques que precisam ser abertos ; e em quais ela vai subir.



Líder do PT no Sendo, Humberto Costa (PE) admite que é preciso pisar no acelerador. ;Falta estruturar a campanha. Algumas coisas estão muito incipientes em termos de organização, como material e garantias de infraestrutura para os estados;, diz. Outros integrantes do partido ressaltam que os comandos regionais ainda estão sem orientação. A expectativa é que a situação se desenrole nos próximos dias, com novas reuniões de campanha. Na semana passada, o coordenador da agenda eleitoral de Dilma, Giles Azevedo, deu início a uma série de encontros com prefeitos aliados.

Lançamento de uma

Os correligionários do candidato do PSB à Presidência da República, Eduardo Campos (PE), também sofrem com a falta de material. A estratégia para driblar o problema é pegar carona nas unidades da Federação em que a legenda apresenta candidatura própria. Em Pernambuco, por exemplo, a maior parte do material da publicidade nas ruas é do candidato Paulo Câmara (PSB). ;A imagem de Eduardo Campos está em todo o material de Paulo Câmara. Aqui é mais fácil. Mas, em outras estados, a situação é muito complicada. Os empresários ainda não decidiram em que cavalo apostar. Por isso, há uma seca de recursos;, explica um integrante da campanha.

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