Paulo de Tarso Lyra
postado em 06/08/2014 06:00
O agronegócio, demonizado em décadas anteriores e que se transformou no principal esteio da economia do país, especialmente nos últimos meses, em que o PIB brasileiro passou a patinar, cobrará hoje dos presidenciáveis Eduardo Campos (PSB), Aécio Neves (PSDB) e Dilma Rousseff (PT) a solução para os principais problemas do setor. E que não são poucos: falta de infraestrutura e logística; dificuldade para armanezagem; insegurança jurídica sobre o direito à propriedade; questões ambientais e tecnológicas.Mesmo com as carências, o setor respondeu, em 2013, por 23% do produto interno bruto do país, o que corresponde a R$ 1,1 trilhão; por 44% das exportações brasileiras no primeiro semestre de 2014; e por 27% da geração de empregos no país no ano passado. O cinturão verde ao redor do Distrito Federal tem quase 100 mil produtores rurais que plantam soja, hortaliças, morango e exercem uma intensa atividade agropecuária.
Embora represente menos de 1% do PIB do DF, a qualidade e a tecnologia avançada tornam o setor fundamental para a balança comercial local: 53% das exportações vêm da avicultura, situado em primeiro lugar; em terceiro lugar, surge a soja, que responde por 24,35% das vendas para fora da capital federal.
Para o deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO), os resultados só não são melhores porque os produtores rurais sofrem com a insegurança jurídica no país. ;Qualquer parecer de antropólogo coloca milhares de produtores em condições difíceis;, reclamou Caiado. O deputado demista também reclama da falta de incentivos à inovação, afirmando que o governo atual aparelhou a Embrapa. ;Os melhores pesquisadores deixaram a estatal ou estão desanimados;, disse ele.
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