postado em 14/08/2014 06:02
Ao longo da tarde de ontem, militantes do PSB e de outros partidos da coligação formada em torno de Eduardo Campos e Marina Silva estiveram na sede do partido em Brasília para trocar impressões e lamentar o acidente da manhã de ontem, que tirou a vida do presidenciável e de outras seis pessoas. Além de dirigentes do PSB, também estiveram no local filiados do Partido Pátria Livre (PPL) e da Rede Sustentabilidade, organização criada por apoiadores de Marina. O clima era de consternação. Mesmo dirigentes das legendas evitaram tecer comentários sobre o futuro da disputa eleitoral em andamento.
;Esse não é nem o momento de falar politicamente sobre isso. A Rede já declarou apoio ao Eduardo muito tempo atrás, porque ele representa o melhor para o Brasil. E agora; O momento é de pedir respeito, solidariedade, e pedir que as pessoas mandem forças pra gente;, disse a porta-voz feminina nacional da Rede, Gabriela Barbosa. A Rede faria uma atividade no fim da tarde de ontem na capital, mas o evento acabou sendo cancelado. Também estava prevista, para hoje, a inauguração de um comitê de campanha em uma casa do Lago Sul, que contaria com a presença da dupla de candidatos, o que não ocorrerá mais. ;Estamos todos sem palavras, estamos todos em silêncio, em luto. A gente perdeu uma grande liderança nacional;, descreveu. Gabriela disse que o clima também era de consternação entre a equipe que acompanha a candidata a vice.
A perda também foi lamentada por Raphael Sebba, integrante do Diretório Nacional do PSB. ;Nós perdemos hoje (ontem) parte essencial do projeto que estamos construindo;, afirmou. ;O sentimento que fica é que perdemos não só o nosso presidente Eduardo Campos, mas também o de que cada um perde um pouco de si. Fica o sentimento de que parte de nós estava naquele avião também;, acrescentou. Sebba também evitou falar sobre o futuro eleitoral da legenda. ;Não é momento de falar da disputa ou de outra coisa que não a pessoa que foi o Campos. E que, infelizmente, não vai poder cumprir o que parecia ser seu futuro, que era escrever ainda mais páginas importantes da história do país;, concluiu ele, que esteve com o candidato em algumas ocasiões no último ano.
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