postado em 29/08/2014 16:16
O candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, criticou nesta tarde (29/8) a política econômica do PT diante da divulgação de o país ter registrado queda no Produto Interno Bruto (PIB) e afirmou que o modelo ;fracassou;. ;A verdade é que o governo do PT terminou antes da hora e o legado será: crescimento baixo, investimento baixo, combinado com inflação alta, juros altos e uma perda crescente da confiança na nossa economia que empata nos investimentos e no emprego;, disse o tucano, em entrevista concedida na tarde desta sexta-feira (29/8), em São Paulo. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta manhã que o PIB teve queda de 0,2% e 0,6% no primeiro e segundo trimestres do ano, respectivamente. O resultado significa que o Brasil está em recessão técnica.
Por causa do dado econômico, Aécio disse que hoje é ;um dia triste para o Brasil;. O candidato prometeu resgatar agências reguladoras, demonstrar transparência fiscal e retomar o crescimento caso seja eleito. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse nesta tarde que o país não está em recessão e a atribuição do mau desempenho à seca e a crise internacional, entre outros. Aécio, entretanto, voltou a dizer que a gestão fracassou e Mantega não pode ;criticar quem quer que seja;. ;No governo do presidente Fernando Henrique [Cardoso], a inflação quando ele assumiu o governo era de 1600% ao ano, chegou a 7% no ano de 2002 e aumentou, chegando a 12%, em razão do risco Lula, que todos que acompanhavam a cena naquele momento reconhecem;, disse.
[SAIBAMAIS]
Pesquisa de intenção de voto
Aécio comentou o cenário apresentado na última pesquisa CNT/MDA, em que ele aparece com 16% das intenções de voto, atrás da adversária Marina Silva (PSB), com 28,2%. Segundo o tucano, apesar do levantamento o colocar em terceiro colocado entre os candidatos, o PSDB se vê diante de um novo cenário com a morte de Eduardo Campos, mas que o parido tem o melhor projeto para o Brasil e vencerá as eleições de outubro. ;Tenho enorme confiança de que no momento da decisão, prevalecendo a razão, vamos estar, não apenas no segundo turno, mas vamos vencer as eleições.;
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