Politica

Aécio diz ser a melhor alternativa no "campo das mudanças"

Confira as considerações finais dos candidatos à Presidência no debate televisivo promovido esta noite

Daniela Garcia
postado em 01/09/2014 19:41

No último bloco do debate presidencial da noite desta segunda-feira (1;), os candidatos fizeram as considerações finais. Marina Silva (PSB) afirmou que ela será a presidente que vai fazer as pessoas voltarem a acreditar na política, com uma nova postura de diálogo com a população.

Já Dilma Rousseff (PT) disse que pode parecer "plenamente satisfeita", mas acredita que pode fazer mais pelo país se for reeleita. O candidato do PSDB, Aécio Neves, se colocou como o melhor no "campo das mudanças", em comparação com Marina.

Eduardo Jorge (PV) aproveitou para chamar os telespectadores para manter a conversa na internet. Levy Fidelix (PRTB) voltou a criticar os bancos e a mídia.

O Pastor Everaldo (PSC) discursou em tom religioso e defendeu as "bandeiras da família", como a proibição do aborto e das drogas. Luciana Genro (PSol) afirmou que ela é a única "oportunidade por uma esquerda coerente".


Marina Silva (PSB)

"Eu tenho dito que quem vai ganhar essas eleições não são as velhas estruturas, mas uma nova postura, de estar aberta ao diálogo com os brasileiros, de debater as ideias e não ficar apenas fazendo o embate político. É fundamental que cada brasileiro e brasileira não perca a sua esperança", disse a peesebista, que criticou o "esforço para se fazer com que você se recolha no medo". "Não sou otimista nem pessimista, sou persistente", garantiu, se comparando ao "povo brasileiro". Mais uma vez, criticou a política econômica, com a "volta da inflação e o baixo crecimento". "Quero ser presidente para que você volte a acreditar na política", concluiu.


Dilma Rousseff (PT)

"Quando dou ênfase às realizações do meu governo, pode parecer que estou plenamente satisfeita, mas não estou. Mais do que ninguém, acho que podemos fazer mais. Fui eleita para dar continuidade aos avanços do governo Lula", começou Dilma, para, em seguida, voltar ao bordão de que os quatro anos em que passou no Planalto serviram para "preparamos o Brasil para um novo ciclo de crescimento, para sermos cada vez mais um país de classe média, criarmos mais oportunidades, gerarmos empregos cada vez de maior qualidade e garantirmos estímulos aos empreendedores." "Mais do que nunca, acredito no Brasil e nos brasileiros", encerrou Dilma.


Aécio Neves (PSDB)

"Ficou claro que temos dois campos políticos. O primeiro é o do governismo, que fracassou e irá entregar um país pior do que o que recebeu há quatro anos. No campo das mudanças, há muitas alternativas, mas duas são mais consistentes. Acredito nas boas intenções de Marina, mas ela não consegue superar as contradições do seu projeto, que defende hoje teses que combatia há pouco tempo atrás." O tucano protemeu ainda "um novo tempo, com investimentos adequados em segurança pública. Não existirá mais o Estado unitário, a Federação será reformada porque a mudança está por vir, mas precisamos saber onde ela irá nos levar."
[SAIBAMAIS]

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