postado em 05/09/2014 08:22
Jovens, insatisfeitos com os partidos, muitas vezes protagonistas nas manifestações do ano passado e, em 2014, candidatos. Embora esse não seja um perfil abundante, é possível encontrar em diversos palanques pelo Brasil candidatos que, no passado, condenaram o aparelhamento partidário das instituições, os conchavos entre os políticos e, mais pontualmente, repudiaram toda e qualquer legenda. Também não é difícil encontrar líderes de movimentos apartidários ; mesmo dos anteriores a 2013, como a Marcha Contra a Corrupção e o Dia do Basta ; exibindo apoio a políticos nas redes sociais.
;Manifestação, para mim, tem que ser apartidária. Outra coisa é a eleição;, defende Cleyton Coringa (PSB-RJ), candidato a deputado estadual. O jovem de 24 anos explica que era filiado desde os 18, mas nunca participou da vida partidária. ;Nos atos, eu pedia para baixar as bandeiras de partidos e sindicatos. Sou candidato pela revolta com os políticos coruptos.; Figura frequente nos protestos no Rio de Janeiro em 2013, Cleyton é apontado pelos black blocs como um traidor, mas nega: ;Fui testemunha, mas não a principal do inquérito. O meu depoimento não valeu de nada;, garante.
Outro que esteve nas ruas cariocas é Maycon de Freitas (PTdoB-RJ), que ganhou notoriedade em 2013 ao dar entrevistas como líder dos protestos no Rio de Janeiro ; criticando todos os partidos. ;Mudei de ideia pela convicção de que a gente não consegue fazer política séria e responsável estando fora dela;, justifica o aspirante a deputado federal. Aos 32 anos, ele pede a compreensão dos eleitores cariocas. ;Fizemos a grande massa atentar para uma questão: o que faz um país andar? A política. Nunca discutimos tanto política como desde junho de 2013;, analisa, para se dizer, ;de certo modo, de direita;.
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