postado em 11/09/2014 19:46
Um homem que trabalha na campanha eleitoral foi baleado na manhã desta quinta-feira (11/9) por um policial civil, após os dois discutirem. De acordo com a Polícia Militar, a vítima, Édipo Jonathan Dias, de 26 anos, teria sido agredido após o suspeito, Emerson Antônio Montalvão, que seria inspetor da Delegacia de Furtos e Roubos de veículos, se revoltar com a presença de peças eleitorais dos candidatos colocadas na Avenida Barbacena, Região Centro-Sul de Belo Horizonte. Além de derrubar os cavaletes, o homem teria chutado o carro em que Édipo estava por causa de outros materiais de campanha colocados na carroceria da caminhonete que a vítima dirigia. Conforme a ocorrência, Emerson teria alegado que ninguém colocaria propaganda no local sem a permissão dele.Ainda de acordo com o PM, Édipo - que trabalha na campanha da deputada Luzia Ferreira (PPS) que concorre à uma vaga na Câmara dos Deputados -, teria descido do carro e os dois acabaram se agredindo. Nesse momento, conforme a ocorrência, o policial teria sacado a arma e atirado. Édipo ficou ferido na perna pelo disparo. Na fuga, Emerson deixou cair alguns pertences, o que permitiu saber a que ele é policial civil.
Édipo foi socorrido ao Hospital João XXIII e passa bem. A polícia Civil de Minas Gerais informou através de nota, que o caso ;já está em apuração por meio de uma sindicância aberta pela Corregedoria da Polícia Civil;. ;O caso foi encaminhado à Polícia Federal, para onde vão as ocorrências de natureza eleitoral. No âmbito da Corregedoria da Polícia Civil o objetivo é apurar a conduta do policial civil, para adoção das medidas cabíveis;, afirma o texto.
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A deputada Luzia Ferreira tratou o episódio envolvendo seu funcionário como ;lamentável; e pediu que o caso fosse apuração e que o culpado punido. ;Fui informada sobre este lamentável acontecimento enquanto viajava para Governador Valadares para reunir-me com apoiadores de nossa campanha. Diante do ocorrido regressarei a Belo Horizonte ainda hoje para prestar toda a assistência necessária à vítima. Esperamos também uma rigorosa apuração e a punição ao responsável por este ato de barbárie que atenta contra a vida e contra o direito universal à livre manifestação;, afirmou em sua página em uma rede social
O caso está sendo investigado pela Polícia Federal, responsável por apurar casos eleitorais.
Com informações de Maria Clara Prates