Politica

TSE analisa a validade dos apoiamentos dados a candidaturas indeferidas

O resultado desses julgamentos pode alterar a composição das bancadas na Câmara dos Deputados e nas assembleias estaduais

Naira Trindade
postado em 03/11/2014 06:00
O fim das eleições no último domingo deu início a uma nova rodada eleitoral. A partir de agora, está nas mãos do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) analisar parte dos 2,6 milhões de votos dos 624 candidatos com registros indeferidos (com recursos). São casos como o do deputado federal Paulo Maluf (PP-SP), dono do apoio de 250 mil eleitores, que dão à Justiça o poder de decidir o futuro desses concorrentes, numa prorrogação das eleições. Dos 10 indeferidos mais bem votados, seis conquistaram o mandato nas urnas. Caso a votação seja confirmada, seriam alteradas as composições das bancadas de São Paulo, do Maranhão e de Sergipe na Câmara dos Deputados, além da distribuição de cadeiras na Assembleia Estadual de São Paulo.

Apesar de terem visto os rostos estampados nas urnas eletrônicas, os candidatos do exército dos indeferidos (veja quadro) terão de aguardar uma posição definitiva do tribunal para ter direito à posse. Alguns ainda nem tiveram a primeira decisão, dos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs), julgada. Passadas as eleições, o Brasil acumula 2,6 milhões de votos nem sequer contabilizados.

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Em entrevista, o presidente do TSE, ministro Dias Toffoli, defendeu que os votos associados a candidatos indeferidos sejam considerados nulos. ;Daqueles que estão com o registro indeferido, os votos a eles dados ficam arquivados. Enquanto não forem providos os recursos, esses votos são considerados nulos. Caso sejam providos os recursos para esses candidatos, aí sim esses números de votos recebidos aparecerão;, explicou Toffoli, antes mesmo de os votos serem registrados no primeiro turno.

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