postado em 14/11/2014 08:18
Com a publicação no Diário Oficial de União da exoneração de Marta Suplicy do Ministério da Cultura, nessa quinta-feira (13/11), a petista retomou oficialmente o mandato como senadora. Apesar de a presidente Dilma Rousseff não ter visto ;nada de errado; na polêmica carta de demissão de Marta, as críticas à condução da política econômica por parte da ex-prefeita de São Paulo despertaram desconfiança de que ela estaria de olho nas disputas municipais em 2016 ; seja pelo PT ou por outra legenda.
Questionado pela imprensa, o presidente nacional do PT, Rui Falcão, minimizou as especulações sobre as aspirações da senadora. ;A Marta não vai fazer isso. Ela é uma companheira valorosa e se quiser mesmo ser candidata tem espaço e pode se submeter ao processo de escolha no partido;, opinou. ;Nas duas vezes em que quem pleiteava a reeleição, foi substituído não deu certo;, completou, citando os casos do Rio Grande do Sul ; em que o governador Olívio Dutra perdeu as prévias para Tarso Genro, derrotado nas urnas ;, e do Recife ; onde o prefeito João da Costa deu espaço para Humberto Costa, não eleito.
Marta sabe, portanto, que são pequenas as chances de o PT abrir mão de tentar a reeleição do prefeito Fernando Haddad. Além disso, a disputa interna no partido tende a ser evitada por gerar desgaste para ambos. Por isso, especula-se que uma mudança de legenda não estaria descartada. Quanto a isso, Falcão lembrou que a última a trocar de sigla, Luiza Erundina, que migrou para o PSB, angariou apenas 3,9% dos votos na disputa municipal pela nova legenda, em 2004, apesar de já ter sido prefeita de São Paulo.
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