Politica

CPMI da Petrobras ouvirá ex-gerente da estatal e diretora da ANP hoje

postado em 26/11/2014 12:33
A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da Petrobras ouvirá, nesta quarta-feira (26/11), o ex-gerente-geral de Implementação de Empreendimentos da Petrobras Glauco Colepicolo Legati e a diretora-geral da Agência Nacional do Petróleo (ANP), Magda Chambriard.

[SAIBAMAIS] Primeiro a depor, Glauco Colepicolo Legati era até há poucos dias o gerente-geral da obra da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco. Segundo notícias divulgadas pela imprensa, ele foi afastado da função após investigações conduzidas pela própria estatal sobre o envolvimento de funcionários em irregularidades nos projetos das áreas de Engenharia e Abastecimento.

Em nota publicada no último dia 19, a Petrobras informou que promove mudanças no quadro gerencial como resultado das comissões internas de apuração que apontaram o não cumprimento de procedimentos normativos internos. Também de acordo com a nota, não houve demissões porque não há, por enquanto, evidências de ;dolo, má-fé ou recebimento de benefícios por parte desses empregados;. A Petrobras não divulgou o nome dos servidores.

A CPMI investiga denúncias de superfaturamento nas obras de Abreu e Lima. Ao depor à CPI da Petrobras no Senado, em 16 de julho, Legati negou a existência de erro de projeto ou superfaturamento na obra.

De acordo com ele, a unidade tinha na época 88,5% de execução física e a operação seria iniciada no fim deste ano, com capacidade para processar mais de 200 mil barris diários. Investigada pelo Tribunal de Contas da União (TCU), a refinaria teve, em 2005, o seu custo estimado pela Petrobras em US$ 2,5 bilhões. Mas, segundo a própria estatal, até sua conclusão deve sair por quase US$ 20 bilhões.

Plataformas de petróleo

A diretora-geral da ANP, Magda Chambriard, deverá tratar, na mesma reunião, da segurança nas plataformas de petróleo. Magda também já depôs à CPI da Petrobras no Senado e disse que o índice de acidentes graves em plataformas de petróleo no Brasil está abaixo da média mundial. Para ela, o que existe em termos de gestão de segurança no Brasil é o que há de mais moderno no mundo.

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