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De volta ao Congresso, Lobão pede impeachment de Dilma e novas eleições

Cantor foi ao parlamento na esperança de ver a votação do destaque restante na polêmica lei que extingue a meta fiscal. Mas não havia parlamentares

postado em 04/12/2014 14:49
Cantor foi ao parlamento na esperança de ver a votação do destaque restante na polêmica lei que extingue a meta fiscal. Mas não havia parlamentares
O Congresso Nacional vive nesta quinta-feira (4/12) um clima de fim de feira. Por falta de quórum, o plenário do Senado não teve nenhuma votação. A casa só reabre os trabalhos na próxima terça-feira. Enquanto isso, assessoria informou que o painel de votação será consertado. Mas os manifestantes contrários à votação que adentrou a madrugada, sobre o fim da meta fiscal neste ano e consumiu mais de 18 horas para ser confirmada, prometem não dar descanso.

O cantor Lobão e o presidente do Movimento Revoltados On Line, Marcelo Reis, estiveram no Congresso agora à tarde na esperança de assistir a votação do último destaque - a emenda 69, do deputado Domingos Sávio (PSDB - MG), que limita as despesas discricionárias do governo, e que só será avaliada na próxima terça-feira.

Lobão e Reis não sabiam do cancelamento. ;Fizemos um périplo por todos os poderes do Planalto. Fomos ao Supremo Tirbunal Federal e pedimos a todas as instituições possíveis para anular essa sessão;, explicou o cantor.

Reis estava vestido com nariz de palhaço e uma camiseta pedindo inpeachment. Quando indagado pela reportagem se era esse o objetivo das manifestações contrárias, Lobão disse que há muitas razões para o impeachment da presidente Dilma e convocação das eleições em 90 dias. ;Há 58 razões para o impeachment, entendeu? Primeiro a própria LDO, se não for barrada, vai ser cancelada por causa do regimento. Agora nós sabemos que tem uma denúncia de um delator da Petrobras, que vai ser publicada na Veja, que afirma e confirma o envolvimento da Dilma, do Lula e do dinheiro do petróleo na campanha da Dilma;, revelou.

O cantor ainda acrescentou que o país não corre o risco do vice assumir, como ocorreu em 1994, quando o ex-presidente Collor sofreu o processo. ;Pelo envolvimento que nós estamos percebendo, o PT e o PMDB estão envolvidos até o caroço. O Collor era pessoalmente incriminado. No caso da Dilma, a Dilma e o PMDB estão incriminados. Não há como o Temer assumir, nem todos os subsequentes herdeiros do trono. Estão todos incriminados. Então tem que suspender tudo e convocar novas eleições;, sentenciou.

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