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Operação Lava-Jato: suborno tirava metade do lucro das empreiteiras

Em delação premiada, o executivo Augusto Mendonça afirma que os 3% da propina eram "duramente" discutidos pelas construtoras



Mendonça afirmou ainda que uma de suas empresas, a Energex Group, fez um contrato simulado de prestação de serviços para o consórcio formado pela Toyo para obras na Refinaria Getúlio Vargas (Repar), em Araucária, no Paraná. Foram R$ 3 milhões. ;O valor foi pago a título de propina no exterior, na mesma conta indicada pela diretoria de Renato Duque;, disse.

O delator também informou que, juntos, Duque e o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa receberam cerca de R$ 30 milhões em subornos por obras na Refinaria de Paulínia (Replan), no interior de São Paulo. Conforme Mendonça, a maior parte do dinheiro foi paga em espécie após a contratação simulada de empresas. A documentação desses contratos estaria com a Mendes Júnior, que atou em consórcio com a Toyo.

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