Politica

Procuradores e PF devem apurar obras de energia e infraestrutura

Tanto no Ministério Púbico quando na Polícia Federal, a ordem é terminar de apurar os desvios na Petrobras e preparar novas frentes de apuração

Eduardo Militão
postado em 08/12/2014 07:20
Um dos focos de interesse da nova investigação é a Usina de Belo Monte, no Pará. Executivos da Toyo foram interrogados sobre o empreendimento

Sem aceitar o acordo proposto pelas empreiteiras para se livrarem de punições na Operação Lava-Jato, investigadores do considerado ;maior escândalo de corrupção; da história brasileira miram em outros esquemas e desmandos. Tanto no Ministério Púbico quando na Polícia Federal, a ordem é terminar de apurar os desvios na Petrobras e preparar novas frentes de apuração em obras de setores como energia, aeroportos e hidrelétricas.

O procurador Carlos Fernando dos Santos Lima, da força-tarefa no Paraná, reitera o que afirmou o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, no sábado: é impossível aceitar o acordo proposto pelas empreiteiras, que consiste em pagar multas e se livrar da cadeia e do encerramento dos contratos com a administração pública, que, na prática, levaria as empresas à falência. Ele está de olho em novos esquemas.

Na prática, só seria possível um acordo se, além de serem mantidas penas de prisão, multas bilionárias e sanções administrativas, os executivos entregassem ;novos fatos criminosos; ainda ignorados pelo Ministério Público Federal. Isso porque já existem provas para condenar os corruptores em relação aos desvios na estatal. Nessa possibilidade, considerada bastante remota, eles poderiam obter prisões domiciliares, a exemplo do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa.

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