postado em 11/12/2014 06:04
O Clube Militar, entidade que congrega integrantes das Forças Armadas, rebateu, em nota oficial, o resultado produzido pela Comissão Nacional da Verdade (CNV). Classificando o colegiado como ;espúrio;, a organização afirmou que ;o relatório só poderia ser uma coleção de meias-verdades, calúnias e mentiras inteiras, embaladas com pedaços de verdade cuja divulgação confirma a orientação socialista dos comissários;.
A nota questiona a parcialidade do material produzido e diz que o documento apresentado é requentado. ;Tratando-se de entidade que alterou a seu bel-prazer sua missão, o objeto da lei e o prazo em que ocorreram os fatos a investigar, tudo através de decisões internas, legislando em causa própria sem que os poderes desrespeitados reagissem, perdeu, na origem, a imparcialidade que devia orientar seus trabalhos e, consequentemente, sua credibilidade.;
Os militares alegam que ;quanto aos angelicais terroristas, merecem toda a proteção e indenizações criadas ou a criar;. Também criticam a CNV por não fazer ;referência à ação dos terroristas, guerrilheiros, sequestradores e assassinos esquerdistas que tentavam tomar o poder à força e estabelecer, no país, um governo totalitário comunista de modelo soviético, chinês ou cubano;.
Tumulto
Ontem, no momento em que o coordenador da CNV, Pedro Dallari, entregava ao vice-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Claudio Lamachia, o relatório das investigações sobre violações de direitos humanos na ditadura em versão impressa, um defensor das Forças Armadas tomou lugar no púlpito para criticar o evento.
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