Politica

Gilberto Carvalho diz que cassação de André Vargas, ex-petista, é "sadia"

Em alusão ao escândalo da Petrobras, ministro enfatiza que o governo não encobre falhas de seus correligionários

postado em 11/12/2014 15:21
O ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, lamentou nesta quinta-feira (11/12), "do ponto de vista humano", a cassação do deputado André Vargas (sem partido-PR), mas disse que é sadio excluir aqueles que não tiveram comportamento digno. "Só espero que isso continue e valha para todos aqueles que efetivamente, de uma forma ou de outra, saem do prumo ou de uma linha de conduta ética e moral adequada", disse.

[SAIBAMAIS] Ex-petista, Vargas foi cassado ontem por 359 novos. Acusado de participar do esquema de desvio de verbas na estatal, o ex-petista voou em um jatinho do doleiro Alberto Youssef, preso na Operação Lava-Jato.

A mesma postura tem sido adotada no Palácio do Planalto ao se falar sobre os demais envolvidos no escândalo da Petrobras. De acordo com Carvalho, o governo não quer encobrir falhas de seus correligionários. "Essa é a linha em que a presidente Dilma nos colocou e o presidente Lula já tinha dito que ;quem não quiser ser investigado que não erre;", emendou.

Funai
De saída do governo, o ministro também negou que será o próximo chefe da Fundação Nacional do Índio (Funai). Ele disse ainda não saber qual será seu próximo cargo, mas sinalizou que deixa o Palácio do Planalto em breve. O ministro também evitou cometar o relatório final da CPMI da Petrobras. "Temos que respeitar sua decisão, mas o que posso dizer é que nossa linha de investigação e de punição de culpados não será arredada em nenhum milímetro enquanto estivermos no governo, porque essa é a linha do governo, de limparmos a página da política brasileira da corrupção", pontuou.

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