Politica

Dilma anuncia mais 13 nomes do novo ministério. PMDB leva 6 pastas

Jaques Wagner será o novo ministro da Defesa e o senador Eduardo Braga (PMDB-AM) assumirá o Ministério de Minas e Energia

Paulo de Tarso Lyra
postado em 23/12/2014 20:37
A presidente Dilma Rousseff anunciou na noite desta terça-feira (23/12) mais 13 nomes que ocuparão o novo ministério. No total, o PMDB ficará com seis pastas no próximo ciclo de governo. Dilma não confirmou alguns nomes cogitados do PP e do PR para as pastas de Integração Nacional e Transportes.

Para o Ministério de Minas e Energia, vai o líder do governo no Senado, Eduardo Braga (PMDB), ficar no lugar de Edison Lobão. Vinícius Lages, indicação do PMDB, que está interinamente no Ministério do Turismo, continua no cargo.

Uma das decisões polêmicas da presidente foi confirmada nesta terça-feira, a de colocar a senadora Kátia Abreu (PMDB) na Agricultura. Nas últimas semanas, lideranças indígenas estiveram em Brasília para protestar contra a escolha e membros do próprio PT criticaram a troca. Também do PMDB, Edinho Araújo vai para a Secretaria de Portos e Eliseu Padilha para a pasta de Aviação Civil. Eles assumem no lugar de César Borges (PR) e Wellington Moreira Franco (PMDB). Filho de Jader Barbalho, Helder Barbalho (PMDB) vai para o Ministério da Pesca e da Aquicultura.

A nova leva de ministros também inclui a Defesa, da qual sai Celso Amorim (PT) e entra o governador da Bahia Jaques Wagner (PT). O Ministério da Educação (MEC) também passará por trocas. Henrique Paim, que assumiu no lugar de Aloizio Mercadante -- quando ele foi para a Casa Civil -- sai e dá lugar ao governador do Ceará Cid Gomes. No troca-troca, o ministro do Esporte Aldo Rebelo (PCdoB) vai para o Ministério da Ciência e Tecnologia. No lugar dele, entra o deputado George Hilton (PRB-MG). Gilberto Kassab (PSD), ex-prefeito de São Paulo, vai para Cidades.

Na Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, sai Luiza Bairros e assume Nilma Lino Gomes, professora da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e a primeira reitora negra da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira. Pedagoga, Nilma é doutora em antropologia social e pós-doutora em sociologia.

A presidente também anunciou que no lugar de Jorge Hage na Controladoria Geral da União (CGU) assume Valdir Simão, que está na Secretaria-Executiva da Casa Civil. Na nota em que confirma o nome dos ministros, Dilma agradece a dedicação dos ministros que deixam as pastas.

Dilma chegou de manhã no Palácio do Planalto para acertar os pontos da reforma. Por volta de 13h, Dilma seguiu para o Palácio do Alvorada, onde participou de uma breve confraternização com ministros e outros políticos. Ela passou menos de 50 minutos reunida com eles. Estiveram no encontro o líder do PMDB na Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB- RJ), o advogado-geral da União, Luís Inácio Adams e o ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Mercadante, que será mantido à frente da pasta.

Veja lista:

Aldo Rebelo (Ciência Tecnologia e Inovação);
Cid Gomes (Educação);
Edinho Araújo (Secretaria de Portos);
Eduardo Braga (Minas e Energia);
Eliseu Padilha (Secretaria de Aviação Civil).
George Hilton (Esporte);
Gilberto Kassab (Cidades);
Helder Barbalho (Secretaria de Aquicultura e Pesca);
Jaques Wagner (Defesa);
Kátia Abreu (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento);
Nilma Lino Gomes (Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial);
Valdir Simão (Controladoria Geral da União) e
Vinicius Lajes (Turismo);

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