Politica

Dilma terá de lidar com uma oposição reforçada por políticos experientes

Além disso, a presidente deve enfrentar os problemas na própria base governista, com parlamentares envolvidos na Operação Lava-Jato

postado em 25/12/2014 07:15
Além disso, a presidente deve enfrentar os problemas na própria base governista, com parlamentares envolvidos na Operação Lava-Jato

Ao entregar a faixa presidencial para Dilma Rousseff em 1; de janeiro de 2011, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva havia ;arrumado a casa; no Congresso para a sucessora. Na Câmara, o PT ultrapassara pela primeira vez o PMDB em número de parlamentares. No Senado, o empenho do cacique petista em disputas estaduais contribuiu para tirar da Casa nomes tradicionais da oposição.

No segundo mandato, porém, Dilma não deve ter vida fácil no Senado: Tasso Jereissati (PSDB-CE) e outros nomes importantes do campo oposicionista voltarão ao ringue. Para piorar, alguns dos principais defensores do governo na Casa podem se ver em apuros diante dos desdobramentos da Operação Lava-Jato. É o caso dos petistas Gleisi Hoffmann (PR), Lindbergh Farias (RJ) e Humberto Costa (PE).



A lista de 28 políticos que teriam sido citados pelo ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa inclui ainda outros nomes importantes da base aliada no Senado. É o caso dos peemedebistas Valdir Raupp (RO) e Renan Calheiros (AL), atual presidente da Casa. Assim como o líder do PT, Humberto Costa (PE), outro citado seria o ex-líder do governo no Senado Romero Jucá (PMDB-RR). Entre os petistas, também aparece o senador Delcídio do Amaral (MS), com mais quatro anos de mandato a cumprir.

Em notas divulgadas nos últimos dias, todos eles negaram as acusações. ;É ilegal e irresponsável incluir numa mesma lista políticos acusados de receber propina e outros que foram apenas citados. No meu caso, fui citado pelo ex-diretor Paulo Roberto Costa;, escreveu Lindbergh Farias, depois da divulgação da lista pelo jornal O Estado de S.Paulo.

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