Politica

Apenas 282 das 500 UPAs prometidas por Dilma foram entregues

Idealizadas para reduzir superlotação nos hospitais, 282 Unidades de Pronto Atendimento foram criadas durante o primeiro mandato de Dilma Rousseff. Governo pretendia entregar 500 até o fim deste ano

postado em 26/12/2014 06:05
Unidade de Pronto Atendimento localizada no Distrito Federal: dificuldade em cumprir o prometido está no custo dos centros

A seis dias do fim do ano, a promessa da presidente Dilma Rousseff de entregar 500 Unidades de Pronto Atendimento (UPA) até 2014 não será cumprida. Estratégicas para desafogar hospitais, há 382 unidades em funcionamento pelo país. Delas, 282 foram entregues de 2011 até agora. Segundo o Ministério da Saúde, outras 100 haviam sido construídas no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que também havia estabelecido a meta de entregar 500, mas não conseguiu. Incluídas no orçamento do PAC, além das UPAs estão também as Unidades Básicas de Saúde (UBS) ; dessas, 7,7 mil foram abertas, de um compromisso de 8 mil centros.

Ambas as unidades são usadas pelo governo como vitrines do investimento em saúde. As UPAs funcionam 24 horas e têm serviços de clínica geral, odontologia e pediatria e atendem casos de urgência e emergência. ;Estão equipadas para socorrer pessoas com problemas de pressão, febre alta, fraturas, cortes, infartos e outros casos de média complexidade, evitando que as pessoas sejam sempre encaminhadas aos prontos-socorros dos hospitais;, explica o ministério. Nas unidades, as pessoas são classificadas de acordo com o risco e podem ser liberadas, mantidas em observação por 24 horas ou encaminhadas a hospitais de referência. Já as unidades básicas de saúde (UBS) funcionam em horário comercial e tratam de problemas de saúde de baixa complexidade.

Embora façam parte do PAC, a construção das UPAs e das UBS é feita pelos estados e municípios, com ajuda financeira do governo federal, tanto para a fase de obras quanto para manutenção delas. Para receber os recursos do ministério, elas precisam ser habilitadas e credenciadas pela pasta. Apesar de não ser exclusivamente custeada pela união, o governo estabelece metas em relação a elas, pelas funções estratégicas.

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