Politica

Atuais e futuros ministros aproveitam posse para falar sobre o governo

A maior parte dos políticos já estão presentes no Congresso Nacional

Naira Trindade, Rosana Hessel, Adriana Izel
postado em 01/01/2015 15:23
Os atuais e futuros ministros do governo da presidente Dilma Rousseff aproveitaram a cerimônia de posse, nesta quinta-feira (1;/1), para falar sobre o próximo governo e rebater críticas e polêmicas.

Entre os presentes estão Kátia Abreu (ministra da Agricultura), José Eduardo Cardozo (ministro da Justiça), Patrus Ananias (ministro do Desenvolvimento Agrário), Miguel Rossetto (ministro da secretaria-geral), Aloizio Mercadante (ministro-chefe da Casa Civil), Juca Ferreira (ministro da Cultura) e Tereza Campello (ministro do Desenvolvimento Social).

Prestes a ser empossada, Kátia Abreu se defendeu sobre as críticas dirigidas a sua indicação ao Ministério da Agricultura e afirmou que "nem Jesus Cristo agradou a todos". "Não me senti (ofendida). Foram algumas (críticas), pontualmente, em alguns setores do PT. E nós vivemos numa democracia. Nem Jesus Cristo agradou a todos e eu também não pretendo (agradar). Alías, a unanimidade é burra. Estou acostumada com a democracia e as críticas, então, vamos trabalhar, vamos seguir em frente. Fui chamada para servir o país e é isso que vou fazer", disse.

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, falou sobre os possíveis cortes no orçamento. "Isso é natural. Temos clareza do momento que vivemos. Cada ministro tem que fazer com que cada centavo renda por dois ou três". Já o ministro da Cultura, Juca Ferreira, minimizou os comentários feitos por Marta Suplicy. Ele foi seco e afirmou: "Eu não li".

O ministro do Trabalho, Manoel Dias, falou sobre as mudanças no seguro desemprego. Ele disse que elas subtraem direitos dos trabalhadores e que o tema será discutido com centrais sindicais no início do mês.

Indicado para assumir o Ministério de Minas e Energia, Eduardo Baga, falou dos desafios de fazer com que soluções energéticas ;sejam implementadas da melhor forma possível; na pasta que vai assumir a partir de sexta-feira (2/1). ;Um dos desafios é que possamos garantir um sistema elétrico robusto, confiável e, ao mesmo tempo, econômico. Nos temos dados provas de que o nosso sistema tem sido bastante robusto, mesmo em grandes estiagens, estamos conseguindo fornecer o sistema de energia elétrica;, afirmou.

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