Politica

Ministro do Trabalho, Manoel Dias, defende mudanças no seguro-desemprego

"Não afeta o trabalhador. Mas isso vai ser objeto de reunião com as centrais sindicais agora na primeira quinzena de janeiro, para a gente discutir isso tudo", afirmou

postado em 01/01/2015 16:08
Na entrada do Congresso Nacional, antes de ir ao plenário acompanhar o discurso da presidente Dilma Rousseff, o ministro do Trabalho, Manoel Dias, defendeu as mudanças anunciadas nesta semana que dificultam o acesso ao seguro-desemprego. "Não subtrai nenhum deles (dos direitos). Não afeta o trabalhador. Mas isso vai ser objeto de reunião com as centrais sindicais agora na primeira quinzena de janeiro, para a gente discutir isso tudo", disse.

Antes, bastava trabalhar seis meses para ter o primeiro acesso ao benefício e agora, é preciso trabalhar um ano e meio.

O senador Garibaldi Alves (PMDB-RN), ministro da Previdência no primeiro mandato de Dilma também defendeu as medidas criam regras mais rigorosas para o acesso ao seguro-desemprego e outros benefícios, como pensão por morte e auxílio-doença.

"As medidas são necessários, justas, oportunas pensando no déficit da Previdência Já eram preconizadas pela nossa equipe. Não falo em relação à medidas trabalhistas, mas sobre os abonos que dizem respeito à previdência. Temos que pensar no Brasil com uma visão de futuro", disse.

Duas medias provisórias com as novas normas de acesso aos direitos foram encaminhadas nesta semana ao Congresso Nacional. O objetivo com as medidas é conseguir uma economia de R$ 18 bilhões ao ano.

Modernizar Ministério

Questionado sobre ele ter sido mantido no cargo de ministro, apesar de o governo não ter batido a meta dos empregos, Manoel Dias afirmou que o objetivo é dar continuidade "às políticas de modernização do Ministério". "E garantir transparência, implementar as ações que iniciamos. Ate meados do ano que vem, botar cartão eletrônico, implantar, enfim, a transparência total, que é a melhor maneira de vc combater a corrupção", completou.

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